Ha tempos não escrevo nada
E hoje senti a necessidade de mais vez
Expor em palavras a velha rotina
De registrar a essência da minha alma.
Acreditam que a inspiração só chega
Quando estamos na melancolia,
Nesse meu caso talvez seja a saudade,
Que me invade e ecoa a vontade de preencher
O papel em branco em palavras.
O pensamento voa e o coração sente
E a alma quieta fica,
Mas nenhuma cultura e conhecimentos antigos
São capazes de formar uma só frase.
Busco no domingo gélido...
Procuro no som da
chuva...
Uma melodia que me faça compor uma poesia...
Mas, tudo que vem a mente
Parece de praxe,
E de plagio a vida é cheia.
Já fui criativo o bastante para fazer
Do velho, o novo;
Das canções repetidas,
Parodias que canta o amor.
Acredito estar mergulhado numa saudade
Que nunca acaba e somente aumenta.
Como transformar esse sentimento
Em alegria ao ver uma pessoa
Que jamais poderá ser vista novamente?
Somente nos sonhos;
Nas lembranças;
Nas orações,
E nas recordações que ainda:
Tem cheiro de tinta fresca,
Pintado na vivência dos viveres
Que eternizam o amor...
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