terça-feira, 4 de outubro de 2011

Solidão...



Sozinho caminhei numa noite de muito vento.
A companheira era a solidão que já não aguento,
Quis deixá-la seguir seu rumo, mas se fez morada no meu pensamento.
E foi ela que me colocou diante do meu julgamento.

O tempo parece ter parado, pois corria muito lento.
Ao contemplar o céu aberto, não a senti por um momento.
Meu olhar corria de estrela em estrela, deixando-me atento,
Aos sussurros que explodiam do meu sentimento.

Essa sensação trouxe-me outro sabor ao criar entre nós um relacionamento.
Descobri que não devo deixar a solidão me dominar, pois a amargura eu experimento.
O que vivo quando ela está comigo só eu sei o que sinto.
Quando me perguntam como estou, para mim mesmo eu minto.

A noite fria está para terminar e eu não lamento,
A repercussão da reflexeção, esquecer eu tento!
Mas isso só causa sofrimento...
A tal solidão estará me esperando e, com ela o que passei durante o dia, eu comento.

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